Composta de promessas não ditas, minha doce pequena agonia vive dentro de mim. E vive sem receios. Vive como se nada devesse. Vive na plena esperança de um dia deixar de ser.
Se agarrando em apenas uma promessa dita, minha doce pequena agonia se mantém. Apenas uma é capaz de fazer sonhar.
Aos olhos de todos, essa doce pequena agonia é ingênua por se deixar entregar. É boba, por se deixar levar. É utópica, por preferir acreditar que esse coração habitará uma realidade que, no fundo, não tem qualquer garantia de existir...
“… Mas isso eu posso te prometer.”
E isso parece bastar. Parece que isso sempre lhe bastará.
“Ils n’oublieront pas leurs promesses.”
Minha doce pequena agonia me promete uma felicidade imensa. Me promete um amor que há anos sonho viver. E eu não quero me livrar dela. Não quero porque minha vida anda sendo formada por esperanças. Anda se projetando nelas.
Minha doce pequena agonia se mantém enquanto eu te mantenho. E, ainda que não seja nada disso, você é a realidade mais bonita que eu já pude sonhar.
Minha doce doce pequena agonia é tão minha, que eu permito que seja nossa, porque nesse dia, quando ela passar a ser, deixará de existir e então saberei que estarei sendo tão feliz como my sweet sweet little agony sempre me prometeu.

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